9.10.2011

Inscrições 2011/2012

As inscrições para o GTN estão oficialmente abertas. Os interessados poderão fazê-lo via email (gtn.unl@gmail.com) ou facebook (Gtn Unl).

Nova direcção artística de Cátia Pinheiro.

Qualquer dúvida não hesitem em contactar.

Beijos e abraços!

6.14.2011

GTN ganha prémio no FATAL 2011

O Prémio FATAL Cidade de Lisboa foi atribuído ao espectáculo "Antitheos ou a divina antagonista", “um interessante trabalho dramatúrgico à volta de um texto clássico para a criação de um espectáculo de linguagem contemporânea”.

5.29.2011

Quase esgotado!

última semana em cena, apressem-se a garantir lugar!

5.07.2011



Estreia no dia 16 de Maio de 2011 ANTITHEOS OU A DIVINA ANTAGONISTA, o novo espectáculo do GTN. Estará em cena no -4 do parque de estacionamento da FCSH-UNL de Segunda à Sexta, até 3 de Junho, às 21h30. Entrada gratuita. Reservas (recomendadas) e outras informações pelo 964151591 ou para gtn.unl@gmail.com .

"Regressamos à clareira grega, à claridade, para talvez encontrarmos o lugar onde somos o nosso próprio manifesto. A Antígona sofocliana é o nosso ponto de partida, a antagonista, a que está anti-guião, anti-caminho proposto, a que está informe, contra o conforme, a que se iguala aos deuses quando os questiona no destino da missão humana. A partir dela vamos chegando a nós próprios - passamos por polos que se atraem e afastam, procurando qualquer coisa que vislumbramos mas onde custa chegar. Desafiamo-nos uns aos outros e a nós mesmos, em busca do insuperável, do inatingível, na inutilidade da luta, na corrida que não acaba. No conhecimento de si – encontramos o ímpeto revolucionário – as fontes obscuras da identidade humana. A ausência de significação comum. As “leis não escritas”. E na responsabilidade autónoma de seres do mundo, nesta transição crepuscular, neste assumir-se fora do encerramento seguro de polos que se afastam, talvez seja o equilíbrio aquilo que perseguimos, o concílio efémero que emerge irresolúvel no centro de cada combate."
Adriana Aboim (Directora artístisca)

Segunda a Sexta às 21h30m
16/05/2011 a 03/06/2011
Lotação: 32 Lugares
Entrada Gratuita
Reservas/Informações: 964151591 / gtn.unl@gmail.com
http://www.grupoteatrodanova.blogspot.com/

Local:
Piso -4 da Torre Principal
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas-UNL
Av. de Berna 26-C
1069-061 Lisboa

Metro: Campo Pequeno/Praça de Espanha
Carris: 16/726/56


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Direcção Artística - Adriana Aboim;

Assistência de Encenação - Cecília Vaz.

Interpretação e Co-criação - Bárbara Ramalho, Cátia Leandro, Claudia Pinto, João Estevens, José Miranda, Mafalda Jacinto, Natasha Bulha, Pedro Barroso, Rita Bexiga, Robin Mercier, Sara Leite, Susana Mendonça, Tiago Olim.

Produção/Divulgação: João Estevens, Susana António.

Design gráfico do cartaz: OnMedia.

Apoios: Reitoria UNL, FCSH-UNL, AEFCSH, Fundação Calouste Gulbenkian, SAS-UNL, Há Que Dizê Lo.

Agradecimentos: Crista Alfaiate, Jean Paul Bucchieri, Sara Loureiro, Francisco Belard, Sara Prata, Ávila Costa, GTL, Família Mota, Seguranças da FCSH.

5.05.2011

Comment obtenir un Gargarisme Tant Nécessaire? Recette hétérotopique parmi tant d'autres.

-S'approprier un sol poussiéreux.
-Saupoudrer d'une farine bon marché.
-Y projeter acteurs et actrices.
-Battre l'air par de grands mouvements émancipateurs.
-Chasser la bienséance.
-Tout en déversant quelques grossièretés, bien peser ses mots.
-Œuvrer pour une belle bataille d'ego et de narcissisme.
-Doser habilement le tout de macaqueries dialoguées et autres funambules apostrophes .
-Souffler. Dix respirations gammées, rencontrer l'ami Jean-diaphragme.
-Ne pas oublier de se faire remonter les bretelles par la metteuse en scène.
-Engendrer l'inengendrable.
-Cuire à haute température un peu plus d'une heure.
-Admonester une dernière fois le public et le remettre à ses propres responsabilités.
-Déjà trouver de nouvelles idées pour le lendemain.

Robin Mercier (Actor)

4.28.2011

Antitheos ou a divina antagonista.

Pelo instinto, homens e animais descobriram água, fogo, pão e abrigo. Pelo instinto (?) o Homem descobriu os deuses, pela razão consegui assegurar a sua existência. Depois, novamente pela razão, negou qualquer existência divina. Ao contrário da água, do fogo, do pão e do abrigo, dos deuses, quer existam, ou não, recebemos silêncio e ausência. Antitheos? Liberdade? Quase que soamos a ridículos, ou não? De onde nasceu o teatro? Religião, palavra, ritual, transcendência. Queremos teatro, como grupo universitário, como um colectivo, como um coro grego moderno. Queremos? Não é a liberdade da Antígona, não é uma obsessão por rituais fúnebres a um cadáver rejeitado, somo nós, o grupo, evidenciado numa história que poderia ser outra qualquer, na diluição de cada subjectividade na subjectividade do outro. Se me perguntarem a verdadeira razão de fazer teatro amador, talvez responda que foi dos poucos sítios onde as mascaras costumam cair. O interessante é mergulhar em cada método de encenação, ensaio, direcção e assumir o risco de não ser livre, mas até parecer que sim. À parte de ateus, ou religiosos, digam-me se isto não tem algo de metafísico?

Cláudia Pinto (Actriz)
Em cena de 2ª a 6ª às 21.30h, de 16 de Maio a 3 de Junho.

Entrada gratuita com descontos vários!

Sinopse.

Pó. Caverna. Luzes. Visões. Escuridão. Mulheres. Presságios. Perspectivas. Masculinidade. Diferença. Tragédia. Decisões. Canto. Morte. Paixão. Identidade. Escolhas. Equilíbrio. Desequilíbrio. Fragilidade. Força. Pó.

Buscamos ansiosos uma qualquer essência do mundo, fragilizados sempre pela nossa própria condição. Regressamos à clareira grega, à claridade, para talvez encontrarmos o lugar onde somos o nosso próprio manifesto.
A Antígona é o nosso ponto de partida, a “heroína” da tragédia de Sófocles, a antagonista, a que está anti-guião, anti-caminho proposto, a que está informe, contra o conforme, a que se iguala aos deuses quando os questiona no destino da missão humana. A partir dela vamos chegando a nós próprios – a viagem primeira - ao conflito, ao acordo, à contradição. Passamos por polos que se atraem e afastam, à procura de qualquer coisa que vislumbramos mas onde custa chegar. Desafiamo-nos uns aos outros e a nós mesmos, em busca do insuperável, do inatingível, na inutilidade da luta, na corrida que não acaba.
No conhecimento de si – encontramos o ímpeto revolucionário – as fontes obscuras da identidade humana. A ausência de significação comum. As “leis não escritas”.
E na responsabilidade autónoma de seres do mundo talvez seja o equilíbrio aquilo que perseguimos, o concílio efémero que emerge irresolúvel no meio de cada combate:

Antigona VS Creonte
Liberdade VS Imposições
Ética VS Política
Utopia VS Realismo
Perspectiva individual VS Exigência Pública
Humanismo instintivo VS Legalismo coactivo

Nesta transição crepuscular, neste assumir-se fora do encerramento seguro de polos que se afastam, expomo-nos, questionamo-nos, morremos e renascemos, e a cada instante escolhemos onde estamos, onde queremos ficar, o que queremos ser. Onde queremos viver.

Adriana Aboim (Directora Artística)
Antitheos ou a divina antagonista