Estão abertas as inscrições para o ano lectivo de 2008/2009. Aos interessados basta que se dirijam à Associação de Estudantes da FCSH ou que enviem um email para gtn.unl@gmail.com
Até breve!
9.22.2008
7.06.2008
Actividades 2008/2009
O GTN irá retomar as suas actividades em meados de Outubro de 2008.
Se no futuro quiserem colaborar com o GTN mandem email para gtn.unl@gmail.com .
Se no futuro quiserem colaborar com o GTN mandem email para gtn.unl@gmail.com .
Máquina-Édipo
Olá a todos.
O nosso espectáculo terminou no dia 30 de Maio de 2008. Agora chega a hora de vos deixar algumas das coisas que foram escritas acerca de Máquina-Édipo. Algumas bastante felizes.
Na Revista Timeout Lisboa fomos espectáculo da semana e obtivemos uma classificação de 4/6 estrelas. Fica aqui o texto da autoria do crítico Rui Monteiro acerca do espectáculo:
"Máquina-Édipo
Univ. Nova de Lisboa
Primeiro constrói-se com determinação. Depois dá-se cabo de tudo metodicamente. Acontece quatro pisos abaixo do solo, num canto de garagem que, primeiro, parece um formigueiro de actividade laboral, e, no fim, cenário de uma orgia de violência descabelada. O assunto é Édipo, que na visão do Grupo de Teatro da Nova, embora estético-dependente, contém uma energia e um atrevimento raros de ver em palco.
A inspiração é a do costume: Édipo Rei, de Sófocles (496 a.C.-406 a.C.). E apesar de o texto original (um dos três que o autor escreveu sobre a família do rei, onde se narra o que aconteceu antes de Antígona e Édipo em Colono) tratar apenas de uma parte do mito, sendo uma espécie de investigação ético-policial sobre o assassinato de Laio e a origem do protagonista, o que domina as encenações contemporâneas é, sem dúvida, a revisão introduzida por Freud – que se tornou pilar da psicanálise e torna toda a gente incestuosa e homicida por defeito.
Máquina-Édipo, não sendo excepção, procura interrogar a regra, pôr em causa o cânone custe o que custar, se possível dar cabo do mito. E, espantosamente, cria obra nova como uma Fénix renascida do caos. Tudo se passa assim: em cena, dirigidos por Diogo Bento, Elisabete Fragoso, Francisco Belard, Joana Souza, Maria Leite, Margarida Figueiredo, Miguel Carmo, Raquel Hermínio, Ricardo Sobral, Rita Alves, Romeu Ornelas, Rui Macedo, Sara Loureiro, Susana António, Susana Blazer e Tiago de Almeida desenvencilham-se rapidamente da peça propriamente dita, arrumam o seu Sófocles, e, após uma pausa, desconstroem, ou melhor, destroem o clássico através de um texto onde cabe de tudo.
Entre anedotas preconceituosas ou apenas estúpidas, citações eruditas, que vão de Gilles Deleuze e Félix Guattari (O Anti-Édipo, que fornece farta lenha à fogueira) a Heiner Müller (criador de Hamlet/Machine, que evidentemente inspirou o título da peça), este grupo universitário mostra como a imitação é uma forma de aprendizagem do melhor que há para encontrar um estilo próprio. E como tem só uma regra: copiar os melhores. Ou seja, embora o GTN precise agora de matar o pai para evoluir, emular a estética e a política do Teatro Praga é uma opção tão arriscada como estimulante.
Rui Monteiro
terça-feira, 27 de Maio de 2008"
Fica também o link original onde se encontra o texto
http://timeout.sapo.pt/news.asp?id_news=1642
Foi também interessante o que escreveu João Lopes acerca de Máquina-Édipo. Se tiverem curiosidade, acedam ao link do Blog Sound + Vision:
http://sound--vision.blogspot.com/2008/05/teatro-na-universidade.html
Ainda de referir a menção honrosa atribuída a Máquina-Édipo pelo juri do FATAL (Festival Anual Teatro Académico de Lisboa "pela contemporaneidade da abordagem dramatúrgica e pela apropriação e eficácia no site specific dos pressupostos inscritos no processo criativo".
O nosso espectáculo terminou no dia 30 de Maio de 2008. Agora chega a hora de vos deixar algumas das coisas que foram escritas acerca de Máquina-Édipo. Algumas bastante felizes.
Na Revista Timeout Lisboa fomos espectáculo da semana e obtivemos uma classificação de 4/6 estrelas. Fica aqui o texto da autoria do crítico Rui Monteiro acerca do espectáculo:
"Máquina-Édipo
Univ. Nova de Lisboa
Primeiro constrói-se com determinação. Depois dá-se cabo de tudo metodicamente. Acontece quatro pisos abaixo do solo, num canto de garagem que, primeiro, parece um formigueiro de actividade laboral, e, no fim, cenário de uma orgia de violência descabelada. O assunto é Édipo, que na visão do Grupo de Teatro da Nova, embora estético-dependente, contém uma energia e um atrevimento raros de ver em palco.
A inspiração é a do costume: Édipo Rei, de Sófocles (496 a.C.-406 a.C.). E apesar de o texto original (um dos três que o autor escreveu sobre a família do rei, onde se narra o que aconteceu antes de Antígona e Édipo em Colono) tratar apenas de uma parte do mito, sendo uma espécie de investigação ético-policial sobre o assassinato de Laio e a origem do protagonista, o que domina as encenações contemporâneas é, sem dúvida, a revisão introduzida por Freud – que se tornou pilar da psicanálise e torna toda a gente incestuosa e homicida por defeito.
Máquina-Édipo, não sendo excepção, procura interrogar a regra, pôr em causa o cânone custe o que custar, se possível dar cabo do mito. E, espantosamente, cria obra nova como uma Fénix renascida do caos. Tudo se passa assim: em cena, dirigidos por Diogo Bento, Elisabete Fragoso, Francisco Belard, Joana Souza, Maria Leite, Margarida Figueiredo, Miguel Carmo, Raquel Hermínio, Ricardo Sobral, Rita Alves, Romeu Ornelas, Rui Macedo, Sara Loureiro, Susana António, Susana Blazer e Tiago de Almeida desenvencilham-se rapidamente da peça propriamente dita, arrumam o seu Sófocles, e, após uma pausa, desconstroem, ou melhor, destroem o clássico através de um texto onde cabe de tudo.
Entre anedotas preconceituosas ou apenas estúpidas, citações eruditas, que vão de Gilles Deleuze e Félix Guattari (O Anti-Édipo, que fornece farta lenha à fogueira) a Heiner Müller (criador de Hamlet/Machine, que evidentemente inspirou o título da peça), este grupo universitário mostra como a imitação é uma forma de aprendizagem do melhor que há para encontrar um estilo próprio. E como tem só uma regra: copiar os melhores. Ou seja, embora o GTN precise agora de matar o pai para evoluir, emular a estética e a política do Teatro Praga é uma opção tão arriscada como estimulante.
Rui Monteiro
terça-feira, 27 de Maio de 2008"
Fica também o link original onde se encontra o texto
http://timeout.sapo.pt/news.asp?id_news=1642
Foi também interessante o que escreveu João Lopes acerca de Máquina-Édipo. Se tiverem curiosidade, acedam ao link do Blog Sound + Vision:
http://sound--vision.blogspot.com/2008/05/teatro-na-universidade.html
Ainda de referir a menção honrosa atribuída a Máquina-Édipo pelo juri do FATAL (Festival Anual Teatro Académico de Lisboa "pela contemporaneidade da abordagem dramatúrgica e pela apropriação e eficácia no site specific dos pressupostos inscritos no processo criativo".
4.30.2008
Estreia Máquina-Édipo
O GTN vai estrear o seu novo espectáculo, intitulado Máquina-Édipo no dia 5 de Maio de 2008. A apresentação continua a ser feita no piso -4. Tal como já aconteceu anteriormente, o público será encaminhado por um dos elementos do grupo ao local do espectáculo. A lotação é de 30 lugares pelo que aconselhamos reservas, pois o espectáculo tem entrada gratuita e se não reservarem podemos não garantir entrada. Pede-se igualmente que o público aguarde na Torre Principal da FCSH junto às colunas.
Direcção Artística - Diogo Bento;
Interpretação - Elisabete Fragoso, Francisco Belard, Joana Souza, Maria Leite, Margarida Figueiredo, Miguel Carmo, Raquel Hermínio, Ricardo Sobral, Rita Alves, Romeu Ornelas, Rui Macedo, Sara Loureiro, Susana António, Susana Blazer, Tiago de Almeida.
Segunda a Sexta às 21h30m
05/05/2008 a 30/05/2008
Lotação: 30 Lugares
Entrada Gratuita
Reservas/Informações: 966142437/ gtn.unl@gmail.com
Local:
Piso -4 da Torre Principal, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas-UNL
Av. de Berna 26-C
1069-061 Lisboa
(metro: Campo Pequeno/Praça de Espanha; bus: 16/726/56)
Design gráfico do cartaz - Paulo Lage de Sá
Produção/Divulgação: Elisabete Fragoso
Apoios: Reitoria UNL, FCSH-UNL, AEFCSH, SAS-UNL, Sephora.
3.31.2008
Novidades
O GTN está quase a estrear o seu novo espectáculo correspondente ao ano lectivo de 2007/2008. Este terá o nome de Máquina-Édipo e irá estrear dia 5 de Maio de 2008. Fiquem atentos para mais novidades!
Subscrever:
Mensagens (Atom)